
Um casal de jovens, Renan Abade, de 19 anos, e Luiza Pereira, de 20 anos, aceitou ir à casa de um suposto policial civil para fazer uma tatuagem e acabou morto pelo cliente em uma discussão dentro de um carro de aplicativo.
O amigo do tatuador, que deu uma entrevista sem se identificar, disse que o autor do crime, ocorrido em Macaé, no Norte Fluminense, nesse domingo (21), disse que ele havia sido anteriormente abordado por esse cliente. O homem alegou que era policial civil e estava ferido devido a uma operação e não podia sair de casa. Mas o amigo se recusou a fazer o serviço. Renan, porém, aceitou.
Depois de o serviço ser feito, conta o amigo, o cliente, que estava com a mulher, disse não ter o dinheiro, mas pegaria o valor na casa do pai. Os dois casais então foram ao suposto endereço em um carro chamado por aplicativo. Segundo o relato do amigo, no meio do trajeto, o cliente disse que não ia pagar. Houve uma discussão e o tatuador e a noiva foram mortos a tiros. O motorista do aplicativo de transporte foi baleado e socorrido. Mas não havia informações sobre seu estado.
“Ele matou simplesmente para não pagar tatuagem. O primeiro tatuador que fosse ele ia fazer isso. Esse cara já estava premeditando. Se fosse outro, ele ia matar. Infelizmente pegou meu amigo, que não tinha maldade nenhuma. Eram duas crianças, e fizeram essa barbaridade”, contou o amigo. Procurada, a Polícia Civil ainda não se manifestou sobre o caso.