
O Paysandu tem uma semana decisiva para começar uma reação que o livre do rebaixamento. Ao enfrentar o Fortaleza neste sábado (20), o Papão vai precisar conquistar algo ainda inédito desde que a Série B passou a ser de pontos corridos: somar 14 pontos nas sete últimas rodadas da competição.
No final do treino da manhã de hoje, o técnico João Brigatti chamou os jogadores para ter uma conversa “olho no olho” no gramado da Curuzu e destacou que é possível. Aliás, ele disse que não há outro resultado para o clube que não seja a vitória diante do Fortaleza.
A Série B tem o formato de pontos corridos há 12 anos e, destes, o Papão participou de cinco (2013, 2015, 2016, 2017 e 2018). Atualmente, o Papão é 18º colocado com 32 pontos. A pontuação almejada para não jogar a Série C em 2019 é de 46 pontos. Para somar os 14 pontos que precisa, o Paysandu precisa vencer três jogos e empatar dois.
Em 2013, por exemplo, quando voltou para a Série C, o Papão somou apenas oito nas sete rodadas finais. Coincidência, o Paysandu também tinha 32 pontos faltando sete jogos para o fim da competição. Naquele ano, o Papão somou apenas 40 pontos, terminou na 18ª posição e caiu.
Já em 2015, na melhor campanha do Paysandu na Série B, o Papão estava com 49 pontos e ao final chegou aos 60 pontos. A somatória foi de apenas 11 pontos nas últimas sete rodadas, o que fez o Papão terminar a competição na 7ª colocação.
Em 2016, o Paysandu estava com 39 pontos somados e, até o fim da competição, chegou aos 49 pontos, somando 10 e terminando na 14ª posição.
Para completar o levantamento, tem 2017. Ano passado, o Papão estava com 38 pontos ao fim da 31ª rodada. Nas últimas sete partidas, o Papão conseguiu somar apenas 10 pontos e chegou aos 48 pontos. A somatória ajudou o Papão a terminar na 11ª posição.
Tirando 2013, em todas as outras situações, o Paysandu conseguiu se livrar do rebaixamento. Contra o Fortaleza, o Bicola vai precisar escrever uma nova história para não cair de novo para a Série C. Caso contrário, o que ocorreu em 2013 vai se repetir.
Fonte: ORM